política

Câmara pode gastar até R$ 61 mil para comprar 90 novas cadeiras

José Mauro Batista

A Câmara de Vereadores de Santa Maria abriu concorrência para comprar cadeiras novas para a Casa. Conforme o edital disponível no portal da transparência, no site do Legislativo, poderão ser adquiridas até 90 cadeiras, de dois tipos (presidente e diretor), a um custo máximo de R$ 61,1 mil. A licitação é direcionada a micros e pequenas empresas e será via pregão com a presença de interessados. As propostas serão abertas no dia 5 de fevereiro, às 9h, na Câmara.

Há vários estilos de cadeiras classificadas como presidente e diretor. Os preços, no entanto, variam conforme as especificações, como tamanho e material utilizado na fabricação, entre outros detalhes. No caso do edital da Câmara, a cadeira presidente está orçada a um custo máximo de R$ 713 cada uma. Se a Casa adquirir todas as 30 do tipo presidente previstas, gastará R$ 21,3 mil.

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Já o custo de cada cadeira diretor levantado pela Câmara é de até R$ 633. Se forem compradas as 60 cadeiras desse tipo a esse valor, a Casa gastará um total de R$ 39,7 mil. Os valores, no entanto, poderão ser menores, pois será declarada vencedora a empresa que oferecer o menor preço.

No edital, além das especificações para cada tipo de cadeira, há exigências à empresa fornecedora, entre elas a garantia de seis anos para os móveis adquiridos. Os preços da vencedora ficarão registrados por um ano e não poderão ser reajustados nesse período.

A reportagem consultou seis lojas especializadas em móveis para escritório em Santa Maria.

Como há várias marcas de cadeiras para os tipos presidente e diretor, e especificações que constam no edital, os preços são bastante variáveis, porém ficam na média dos valores descritos na licitação. O volume da encomenda também influencia no preço final.

SUBSTITUIÇÃO

O presidente da Câmara, Alexandre Vargas (PRB), informa que a licitação para a compra das cadeiras foi encaminhada a pedido da administração passada porque parte dos móveis estaria estragada.

- Há cadeiras sem condições de uso, mas vamos verificar a necessidade real da Casa e só vamos comprar o número necessário - diz Alexandre Vargas.

O ex-presidente Admar Pozzobom (PSDB) justifica o encaminhamento do pedido a seu sucessor pelo fato de haver cadeiras danificadas.

- São peças de reposição, pois os gabinetes estão com falta de material e também tem material estragado. E a Câmara só vai pegar o que for necessário - explica Admar.

COMBUSTÍVEL

A Câmara de Vereadores também abriu concorrência para contratar uma empresa especializada para gerenciar a compra de combustíveis. Lei aprovada no final do ano passado mudou as regras para abastecimento dos veículos dos vereadores e carros oficiais do Legislativo.

A empresa vencedora deverá controlar a aquisição de combustível, que passará a ser feita com uso de cartão eletrônico (com chip) ou de cartão com tarja magnética (transmissão por meio digital).

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Cada vereador terá direito a até 200 litros de gasolina comum por mês, enquanto que o limite mensal para os carros oficiais será de até 250 litros de gasolina comum.

O contrato será por cinco anos, e as propostas serão abertas dia 1º de fevereiro, às 9h.

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